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    Conheça o Morro D’Água Quente

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    O povoado nasceu com a chegada de uma família vinda diretamente de Portugal e passou a extrair ouro na região, no século XVIII. Um dos membros desta família, o português Domingos Vieira da Silva, casou-se em Catas Altas com Rosa Maria Barbosa e foi morar, inicialmente, em Santa Bárbara.

    Domingos Vieira foi o proprietário do Casarão, onde hoje funciona a Prefeitura, e teve muitos filhos, todos apontados como mineradores da Mina do Bananal, que foi uma das mais ricas do Morro D’Água Quente. Na época, a mina pertencia ao senhor Domingos Vieira e ao seu filho, o Guarda-Mor Inocêncio Vieira da Silva.

    Segundo informações do Padre José Evangelista de Souza, catas-altenses e autor de diversos livros, “na metade do século XIX, as minas do Morro na Fazenda do Bananal foram vendidas aos ingleses para a mesma companhia inglesa que havia comprado a Mina do Gongo Soco do Barão de Catas Altas”.

    O nome do povoado, segundo escritos do naturalista Auguste de Saint Hilaire em 1887, em sua passagem por Catas Altas, originou-se justamente das fontes termais que existiam outrora nas proximidades e que foram destruídas pelas escavações lá feitas, na ânsia de se encontrar mais ouro. A fonte termal que deu origem ao nome foi soterrada por um desabamento.

    Hoje, no Morro D’Água Quente, o patrimônio histórico – com construções antigas e a Capela de Nosso Senhor do Bomfim, devidamente preservadas – convive com uma infraestrutura que busca garantir a qualidade de vida da comunidade.

    por Prefeitura de Catas Altas